Um 1.º de maio para ficar na história

Repressão da PM e da Prefeitura de São Paulo não impediu manifestações nas ruas da capital paulista

Escrito por: Redação CNTRV • Publicado em: 02/05/2017 - 09:23 Escrito por: Redação CNTRV Publicado em: 02/05/2017 - 09:23

Divulgação 200 mil pessoa marcharam pela AV. Paulita. PM reprimiu manifestação

                Em São Paulo e nas principais capitais do país e em diversas cidades no interior dos estados houve grandes manifestações neste 1.º de maio. Na capital paulista,  apesar da repressão do prefeito João Dória (PSDB) e da Polícia Militar, que sem nenhuma justificativa confiscou as chaves e documentos de um caminhão de som e colocou todo tipo de dificuldades para impedir as manifestações, 200 mil pessoas participaram do Ato da CUT, realizado em conjunto com a CTB e Intersindical. Outros dois eventos ocorreram na capital, somando cerca de 1 milhão de participantes, segundo os organizadores do três Atos.

Imprensa esconde reação popular contra reformas

                Os atos das centrais na capital paulista e em todo o país foram marcados por fortes críticas contra o governo sem voto de Michel Temer e as reformas da previdência e trabalhista, que inviabilizam a aposentadoria e retiram direitos garantidos na CLT. A imprensa omitiu a pauta dos atos, assim como fez com a Greve Geral, tentando colocar trabalhadores contra trabalhadores, invés de informar a população do que realmente está acontecendo no país.

Greve Geral

                A Greve Geral do dia 28 de abril envolveu mais de 40 milhões de trabalhadores em todo o país. Mesmo assim, emissoras de TV e revistas ligados aos partidos apoiadores de Temer tentam imputar um fracasso irreal à Greve. “Foi a maior greve da história”, afirma Vagner Freitas, presidente da CUT.

Próximas manifestações

                A CUT e as centrais anunciaram durante os eventos do 1.[endif]-->de Maio, uma ocupação à Brasília e uma nova Greve Geral para barrar o desmonte dos direitos trabalhistas e previdenciários.

Reformas

        Os principais pontos da reforma trabalhista são:

  1. Aumento da carga horária
  2. Diminuição dos salários
  3. Redução do intervalo do almoço (passará a ser de meia hora)
  4. Contrato por hora trabalhada
  5. Fim do pagamento de feriados e folgas
  6. Parcelamento das férias
  7. O patrão poderá negociara diretamente com o empregado sem a presença do sindicato sem respeitar a legislação trabalhista
  8. As homologações não serão feitas com o acompanhamento de um representante do trabalhador, o que poderá aumentar os calotes
  9. Os trabalhadores não poderão recorrer à Justiça do Trabalho
  10. Já está em vigor uma lei que permite que todos os trabalhadores da empresa sejam terceirizados ou quarteirizados.

                Os principais pontos da reforma da previdência são:

  1. Homens e mulheres só poderão pedir a aposentadoria a partir dos 65 anos de idade
  2. Fim da aposentadoria rural
  3. Aumento do tempo de contribuição mínimo para ter direito à aposentadoria
  4. Para ter direito ao benefício integral, serão necessários 49 anos de contribuição
  5. Perda do direito em acumular pensão + aposentadoria
  6. Os valores dos benefícios poderão ser menores que 1 salário mínimo
  7. Para ter direito à pensão por morte integral, o/a dependente terá que ter 4 filhos menores
  8. Aumento do tempo de contribuição para professores, policiais e outros servidores públicos
  9. Os militares não serão atingidos pela Reforma da Previdência
  10. Políticos e juízes não serão atingidos pela da Reforma da Previdência

 

Título: Um 1.º de maio para ficar na história, Conteúdo:                 Em São Paulo e nas principais capitais do país e em diversas cidades no interior dos estados houve grandes manifestações neste 1.º de maio. Na capital paulista,  apesar da repressão do prefeito João Dória (PSDB) e da Polícia Militar, que sem nenhuma justificativa confiscou as chaves e documentos de um caminhão de som e colocou todo tipo de dificuldades para impedir as manifestações, 200 mil pessoas participaram do Ato da CUT, realizado em conjunto com a CTB e Intersindical. Outros dois eventos ocorreram na capital, somando cerca de 1 milhão de participantes, segundo os organizadores do três Atos. Imprensa esconde reação popular contra reformas                 Os atos das centrais na capital paulista e em todo o país foram marcados por fortes críticas contra o governo sem voto de Michel Temer e as reformas da previdência e trabalhista, que inviabilizam a aposentadoria e retiram direitos garantidos na CLT. A imprensa omitiu a pauta dos atos, assim como fez com a Greve Geral, tentando colocar trabalhadores contra trabalhadores, invés de informar a população do que realmente está acontecendo no país. Greve Geral                 A Greve Geral do dia 28 de abril envolveu mais de 40 milhões de trabalhadores em todo o país. Mesmo assim, emissoras de TV e revistas ligados aos partidos apoiadores de Temer tentam imputar um fracasso irreal à Greve. “Foi a maior greve da história”, afirma Vagner Freitas, presidente da CUT. Próximas manifestações                 A CUT e as centrais anunciaram durante os eventos do 1.[endif]-->de Maio, uma ocupação à Brasília e uma nova Greve Geral para barrar o desmonte dos direitos trabalhistas e previdenciários. Reformas         Os principais pontos da reforma trabalhista são: Aumento da carga horária Diminuição dos salários Redução do intervalo do almoço (passará a ser de meia hora) Contrato por hora trabalhada Fim do pagamento de feriados e folgas Parcelamento das férias O patrão poderá negociara diretamente com o empregado sem a presença do sindicato sem respeitar a legislação trabalhista As homologações não serão feitas com o acompanhamento de um representante do trabalhador, o que poderá aumentar os calotes Os trabalhadores não poderão recorrer à Justiça do Trabalho Já está em vigor uma lei que permite que todos os trabalhadores da empresa sejam terceirizados ou quarteirizados.                 Os principais pontos da reforma da previdência são: Homens e mulheres só poderão pedir a aposentadoria a partir dos 65 anos de idade Fim da aposentadoria rural Aumento do tempo de contribuição mínimo para ter direito à aposentadoria Para ter direito ao benefício integral, serão necessários 49 anos de contribuição Perda do direito em acumular pensão + aposentadoria Os valores dos benefícios poderão ser menores que 1 salário mínimo Para ter direito à pensão por morte integral, o/a dependente terá que ter 4 filhos menores Aumento do tempo de contribuição para professores, policiais e outros servidores públicos Os militares não serão atingidos pela Reforma da Previdência Políticos e juízes não serão atingidos pela da Reforma da Previdência  



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