Trabalhadores do ramo vestuário da CUT protestam contra a reforma da Previdência

De norte a sul do país, sindicatos filiados à CNTRV mobilizaram suas bases contra a destruição da aposentadoria

Escrito por: Redação CNTRV • Publicado em: 20/02/2018 - 14:44 • Última modificação: 20/02/2018 - 15:03 Escrito por: Redação CNTRV Publicado em: 20/02/2018 - 14:44 Última modificação: 20/02/2018 - 15:03

Divulgação PT Mais de 20 mil pessoas participaram do Ato na Av. Paulista

O dia 19 de fevereiro foi marcado por uma grande quantidade de protestos realizados em todo o país contra a reforma da Previdência. As entidades filiadas ao Ramo Vestuário da CUT mobilizaram suas bases e participaram ativamente da agenda de luta em suas respectivas regiões. Na cidade de São Paulo, um Ato na avenida Paulista organizado pela CUT e demais centrais, frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo, partidos políticos e movimentos populares, reuniu mais de 20 mil pessoas. “Foi um dia de muita mobilização e diálogo nos locais de trabalho, nas ruas, nos aeroportos, nas agências do INSS e em todos os espaços onde foi possível mostrar à população o quanto a proposta do governo golpista sobre a reforma da Previdência retira direitos e impossibilita a aposentadoria da classe trabalhadora”, destacou Cida Trajano, presidenta da CNTRV.

Trajano destacou ainda que a reforma da Previdência prejudica de forma extraordinária as trabalhadoras e os trabalhadores do Ramo Vestuário. “Somos uma categoria cuja maioria é formada por mulheres. Já estamos sofrendo os impactos da Reforma Trabalhista que possibilita o aumento da jornada de trabalho e da precariedade no local de trabalho por meio das terceirizações. As relações de trabalho, de forma geral, não são boas e existem setores em que a falta de registro em carteira é um fato recorrente, assim como o adoecimento por LER/Dort. Em meio a este cenário, o governo quer que tenhamos que contribuir por mais de 40 anos para ter direito à aposentadoria integral. Isso é um absurdo. Temos que lutar com todas as nossas armas para barrar esta reforma de uma vez por todas”, declarou a sindicalista.

Mobilização deve continuar, mesmo após suspenção da reforma

Em tese, a partir do Decreto sobre intervenção militar no Rio de Janeiro, com vigência por todo o ano de 2017, a PEC que trata da reforma da Previdência, não poderá ser votada até o dia 31 de dezembro. Caso o Decreto seja revogado, a reforma poderá voltar à pauta em qualquer momento. Por esta razão, a CUT e suas entidades filiadas, dentre elas a Confederação Nacional dos Trabalhadores no Ramo Vestuário, CNTRV, permanecerão mobilizadas. “As instituições bancárias, o sistema financeiro e a mídia golpista tem grande interesse na reforma da Previdência. Devemos permanecer mobilizados, pois a retirada da PEC da pauta pode ser mais uma manobra desse governo golpista”, alertou Trajano.

Título: Trabalhadores do ramo vestuário da CUT protestam contra a reforma da Previdência, Conteúdo: O dia 19 de fevereiro foi marcado por uma grande quantidade de protestos realizados em todo o país contra a reforma da Previdência. As entidades filiadas ao Ramo Vestuário da CUT mobilizaram suas bases e participaram ativamente da agenda de luta em suas respectivas regiões. Na cidade de São Paulo, um Ato na avenida Paulista organizado pela CUT e demais centrais, frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo, partidos políticos e movimentos populares, reuniu mais de 20 mil pessoas. “Foi um dia de muita mobilização e diálogo nos locais de trabalho, nas ruas, nos aeroportos, nas agências do INSS e em todos os espaços onde foi possível mostrar à população o quanto a proposta do governo golpista sobre a reforma da Previdência retira direitos e impossibilita a aposentadoria da classe trabalhadora”, destacou Cida Trajano, presidenta da CNTRV. Trajano destacou ainda que a reforma da Previdência prejudica de forma extraordinária as trabalhadoras e os trabalhadores do Ramo Vestuário. “Somos uma categoria cuja maioria é formada por mulheres. Já estamos sofrendo os impactos da Reforma Trabalhista que possibilita o aumento da jornada de trabalho e da precariedade no local de trabalho por meio das terceirizações. As relações de trabalho, de forma geral, não são boas e existem setores em que a falta de registro em carteira é um fato recorrente, assim como o adoecimento por LER/Dort. Em meio a este cenário, o governo quer que tenhamos que contribuir por mais de 40 anos para ter direito à aposentadoria integral. Isso é um absurdo. Temos que lutar com todas as nossas armas para barrar esta reforma de uma vez por todas”, declarou a sindicalista. Mobilização deve continuar, mesmo após suspenção da reforma Em tese, a partir do Decreto sobre intervenção militar no Rio de Janeiro, com vigência por todo o ano de 2017, a PEC que trata da reforma da Previdência, não poderá ser votada até o dia 31 de dezembro. Caso o Decreto seja revogado, a reforma poderá voltar à pauta em qualquer momento. Por esta razão, a CUT e suas entidades filiadas, dentre elas a Confederação Nacional dos Trabalhadores no Ramo Vestuário, CNTRV, permanecerão mobilizadas. “As instituições bancárias, o sistema financeiro e a mídia golpista tem grande interesse na reforma da Previdência. Devemos permanecer mobilizados, pois a retirada da PEC da pauta pode ser mais uma manobra desse governo golpista”, alertou Trajano.



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