“Sindicato tem que ter atuação ilimitada na luta por Justiça”

Presidente da CSI reflete sobre o papel dos sindicatos

Escrito por: Comunicação CNTRV/CUT • Publicado em: 06/09/2016 - 22:00 Escrito por: Comunicação CNTRV/CUT Publicado em: 06/09/2016 - 22:00

Em discurso realizado nesta segunda-feira (5), em Porto Alegre, durante o Painel “Sindicato, Estado e Sociedade”, o presidente da Confederação Sindical Internacional (CSI), João Felício, chamou a atenção dos participantes para o papel social e cidadão dos sindicatos. Felício ressaltou o princípio de classe da Central Única dos Trabalhadores e reforçou a importância das lideranças sindicais terem uma atuação para além das campanhas salariais. “Tem que ter uma atuação ilimitada na luta por justiça”, destacou. O sindicalista, que já presidiu a CUT, é o primeiro brasileiro a se tornar presidente de uma das maiores entidades sindicais do globo, a CSI.

João Felício falou da conjuntura e das ameaças trazidas pelo golpe à democracia brasileira que colocou no poder um político comprovadamente corrupto e com compromissos escancarados com a Fiesp e outras entidades patronais e neoliberais. “O governo interino já anunciou que pretende fazer reforma trabalhista e previdenciária. Há um discurso que irá modernizar as relações, mas sabemos que isso não é verdade. Por isso, a CUT tem o direito de dizer Fora Temer, pois os interesses do governo se chocam com interesses da classe trabalhadora”, denunciou Felício ao destacar como exemplo positivo de modernização das relações de trabalho a PEC das domésticas. “Regularizamos a situação dessas trabalhadoras que até então não era regulamentada. Isso sim é modernização, já o negociado sobre o legislado é um assalto”.

O vice-presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores/as do Ramo Vestuário da CUT (CNTRV) João Batista Xavier, acompanhou o discurso de Felício. “João é uma grande liderança sindical no Brasil e no mundo e tê-lo nesta atividade, num momento tão importante para a nossa luta, foi muito positivo. Os desafios para o movimento sindical brasileiro, especialmente para o conjunto das entidades CUTistas são gigantescos, mas seguiremos em frente na luta pela reconquista da democracia e para impedir que tudo o que conquistamos ao longo dos anos seja roubado pelos golpistas”, considerou Batista.

A atividade em Porto Alegre contou ainda com a exposição de renomados juristas como o Catedrático de Direito do Trabalho da Universidade de Castilla-La Mancha, na Espanha, Antonio Baylos Grau, e do desembargador do TRT4, José Felipe Ledur,  que recordou a importância do novo sindicalismo na redemocratização do Brasil, na década de 1980 e na promulgação da Constituição Cidadã, em 1988.

Título: “Sindicato tem que ter atuação ilimitada na luta por Justiça”, Conteúdo: Em discurso realizado nesta segunda-feira (5), em Porto Alegre, durante o Painel “Sindicato, Estado e Sociedade”, o presidente da Confederação Sindical Internacional (CSI), João Felício, chamou a atenção dos participantes para o papel social e cidadão dos sindicatos. Felício ressaltou o princípio de classe da Central Única dos Trabalhadores e reforçou a importância das lideranças sindicais terem uma atuação para além das campanhas salariais. “Tem que ter uma atuação ilimitada na luta por justiça”, destacou. O sindicalista, que já presidiu a CUT, é o primeiro brasileiro a se tornar presidente de uma das maiores entidades sindicais do globo, a CSI. João Felício falou da conjuntura e das ameaças trazidas pelo golpe à democracia brasileira que colocou no poder um político comprovadamente corrupto e com compromissos escancarados com a Fiesp e outras entidades patronais e neoliberais. “O governo interino já anunciou que pretende fazer reforma trabalhista e previdenciária. Há um discurso que irá modernizar as relações, mas sabemos que isso não é verdade. Por isso, a CUT tem o direito de dizer Fora Temer, pois os interesses do governo se chocam com interesses da classe trabalhadora”, denunciou Felício ao destacar como exemplo positivo de modernização das relações de trabalho a PEC das domésticas. “Regularizamos a situação dessas trabalhadoras que até então não era regulamentada. Isso sim é modernização, já o negociado sobre o legislado é um assalto”. O vice-presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores/as do Ramo Vestuário da CUT (CNTRV) João Batista Xavier, acompanhou o discurso de Felício. “João é uma grande liderança sindical no Brasil e no mundo e tê-lo nesta atividade, num momento tão importante para a nossa luta, foi muito positivo. Os desafios para o movimento sindical brasileiro, especialmente para o conjunto das entidades CUTistas são gigantescos, mas seguiremos em frente na luta pela reconquista da democracia e para impedir que tudo o que conquistamos ao longo dos anos seja roubado pelos golpistas”, considerou Batista. A atividade em Porto Alegre contou ainda com a exposição de renomados juristas como o Catedrático de Direito do Trabalho da Universidade de Castilla-La Mancha, na Espanha, Antonio Baylos Grau, e do desembargador do TRT4, José Felipe Ledur,  que recordou a importância do novo sindicalismo na redemocratização do Brasil, na década de 1980 e na promulgação da Constituição Cidadã, em 1988.



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