O principal problema do Brasil não é o custo do trabalho e sim dos altos juros

Para Vagner Freitas, o verdadeiro debate que deve ser feito na sociedade é o custo do rentismo e lucro dos bancos

Escrito por: Comunicação CNTRV/CUT • Publicado em: 01/12/2016 - 09:50 Escrito por: Comunicação CNTRV/CUT Publicado em: 01/12/2016 - 09:50

Divulgação

Um dia depois do massacre ao povo brasileiro promovido por 61 senadores, que num verdadeiro e claro ato de vandalismo, aprovaram em primeira votação a PEC 241/55, o presidente da CUT, Vagner Freitas, participou de uma mesa de discussão com a bancada de parlamentares de esquerda em Brasília.

O encontro, que reuniu deputados Federais e representantes sindicais no Hotel Nacional, na manhã desta quarta-feira (30), foi umas das atividades programadas pela direção da Confederação Nacional dos Metalúrgicos (CNM/CUT), que está debatendo estratégias futuras com dirigentes de todo o país. Em sua fala, Vagner reforçou que uma das pautas da Central é a saída urgente do ilegítimo e golpista Michel Temer (PMDB-SP), que usurpou o mandato da presidenta Dilma, e eleições diretas, já que os direitos adquiridos com muito esforço pela classe trabalhadora estão sendo retirados em velocidade recorde.

“O que o Temer fez no caso Geddel, utilizando o cargo de presidente da República para tratar de interesses privados, é muito mais grave do que a acusação de pedalada fiscal, justificativa para que a presidenta legítima sofresse o golpe e fosse destituída”, explicou.

Para o dirigente, o mais importante agora é batalhar para que o país volte à normalidade e restabeleça a democracia, que foi arrancada à força do povo brasileiro. Hoje o Brasil não tem um representante legítimo e eleito, disse Vagner.  “O país vive uma crise de representação que gera uma crise política, causando um colapso econômico, que sobra para os trabalhadores”.

Para o presidente da CUT, se Temer tivesse grandeza, renunciaria e convocaria eleições diretas. “Quem deve determinar os rumos do país é a população, protegida pelo processo democrático”, avaliou. Até o início da semana que vem a CUT se reunirá com as frentes Brasil Popular e Povo sem Medo para discutir a proposta de pedido de impeachment, que também será debatido em reunião da executiva nacional da Central.

O país precisa voltar a crescer e gerar empregos justificou Vagner, ao falar que a CUT apresentará um programa de retomada da economia brasileira, fundamentado na recuperação da indústria, no crescimento econômico, na expansão do crédito e no financiamento para o crescimento, entre outras ações. “É preciso explicar à sociedade que não é verdade que as únicas propostas para a saída da crise são essas medidas reducionistas que o governo golpista apresenta. Queremos disputar essa agenda e explicar ao povo brasileiro que o problema não é o custo do trabalho e sim o custo do dinheiro, do rentismo”.

O dirigente reconheceu o heróico trabalho realizado pela bancada de parlamentares de esquerda, que diariamente enfrenta enxurradas de medidas contra a classe trabalhadora em razão da onda neoliberal e conservadora que invadiu o Congresso Nacional. “O debate que queremos promover na sociedade tem uma participação fundamental dos deputados/as e senadores/as em defesa dos direitos dos trabalhadores e por isso precisamos cada vez mais dessa parceria que até agora conseguiu muitas conquistas”, comemorou.

Título: O principal problema do Brasil não é o custo do trabalho e sim dos altos juros, Conteúdo: Um dia depois do massacre ao povo brasileiro promovido por 61 senadores, que num verdadeiro e claro ato de vandalismo, aprovaram em primeira votação a PEC 241/55, o presidente da CUT, Vagner Freitas, participou de uma mesa de discussão com a bancada de parlamentares de esquerda em Brasília. O encontro, que reuniu deputados Federais e representantes sindicais no Hotel Nacional, na manhã desta quarta-feira (30), foi umas das atividades programadas pela direção da Confederação Nacional dos Metalúrgicos (CNM/CUT), que está debatendo estratégias futuras com dirigentes de todo o país. Em sua fala, Vagner reforçou que uma das pautas da Central é a saída urgente do ilegítimo e golpista Michel Temer (PMDB-SP), que usurpou o mandato da presidenta Dilma, e eleições diretas, já que os direitos adquiridos com muito esforço pela classe trabalhadora estão sendo retirados em velocidade recorde. “O que o Temer fez no caso Geddel, utilizando o cargo de presidente da República para tratar de interesses privados, é muito mais grave do que a acusação de pedalada fiscal, justificativa para que a presidenta legítima sofresse o golpe e fosse destituída”, explicou. Para o dirigente, o mais importante agora é batalhar para que o país volte à normalidade e restabeleça a democracia, que foi arrancada à força do povo brasileiro. Hoje o Brasil não tem um representante legítimo e eleito, disse Vagner.  “O país vive uma crise de representação que gera uma crise política, causando um colapso econômico, que sobra para os trabalhadores”. Para o presidente da CUT, se Temer tivesse grandeza, renunciaria e convocaria eleições diretas. “Quem deve determinar os rumos do país é a população, protegida pelo processo democrático”, avaliou. Até o início da semana que vem a CUT se reunirá com as frentes Brasil Popular e Povo sem Medo para discutir a proposta de pedido de impeachment, que também será debatido em reunião da executiva nacional da Central. O país precisa voltar a crescer e gerar empregos justificou Vagner, ao falar que a CUT apresentará um programa de retomada da economia brasileira, fundamentado na recuperação da indústria, no crescimento econômico, na expansão do crédito e no financiamento para o crescimento, entre outras ações. “É preciso explicar à sociedade que não é verdade que as únicas propostas para a saída da crise são essas medidas reducionistas que o governo golpista apresenta. Queremos disputar essa agenda e explicar ao povo brasileiro que o problema não é o custo do trabalho e sim o custo do dinheiro, do rentismo”. O dirigente reconheceu o heróico trabalho realizado pela bancada de parlamentares de esquerda, que diariamente enfrenta enxurradas de medidas contra a classe trabalhadora em razão da onda neoliberal e conservadora que invadiu o Congresso Nacional. “O debate que queremos promover na sociedade tem uma participação fundamental dos deputados/as e senadores/as em defesa dos direitos dos trabalhadores e por isso precisamos cada vez mais dessa parceria que até agora conseguiu muitas conquistas”, comemorou.



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