DIEESE: 2012 foi o melhor ano para conquista de aumento real

Do total de negociações acompanhadas pelo departamento, 95% das 704 negociações salariais do ano passado conseguiram aumento real de salário

Escrito por: • Publicado em: 20/03/2013 - 15:08 Escrito por: Publicado em: 20/03/2013 - 15:08

 

Balanço do Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos) divulgado nesta quarta-feira revelou que 95% das 704 negociações salariais acompanhadas pelo órgão em 2012 conseguiram aumento real de salário --isto é, um reajuste superior à variação da inflação, medida pelo INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor) em 2012, que foi de 6,2%.

Em 4% delas, o reajuste foi igual ao índice e apenas 1% teve reposição abaixo da inflação.

Com o resultado, 2012 foi o melhor ano para o reajuste de salários desde o início da pesquisa do Dieese, em 1996.

Além do aumento do número de reajustes reais, houve crescimento no volume. Enquanto em 2008 a maior parte dos reajustes acima da inflação estava na faixa entre 0,01% e 2%, em 2012 eles se concentraram na faixa de 1% a 3%. Aumentos superiores a 4% acima do INPC somaram 8% do total das negociações.

Em média, o aumento real conseguido pelos trabalhadores foi de 1,96% acima do índice do INPC em 2012.

O setor industrial foi o que teve maior número de aumentos acima da inflação: 97,5% das negociações conseguiram aumento real e nenhum salário teve reajuste abaixo da inflação. No setor comercial, o índice foi de 96%, enquanto no de serviços, 90%.

Segundo análise do Dieese, houve uma desaceleração na tendência no segundo semestre. Isso se deve, em parte, à consolidação dos dados econômicos que apontavam um crescimento econômico baixo em 2012 --que desembocou em um crescimento do PIB de apenas 0,9%-- e no aumento das taxas de inflação do INPC, o que tende a limitar as possibilidades de ganho real pelos trabalhadores.

Para 2013, o Dieese vê uma situação econômica positiva, com uma taxa de juros baixa e câmbio favorável, que dá competitividade às exportações e inibe a importação. O órgão diz que o crescimento do PIB já gira em torno de 2,4% e prevê um crescimento 3% a 4% no ano que vem.

Fonte: Folha On line

Título: DIEESE: 2012 foi o melhor ano para conquista de aumento real, Conteúdo:   Balanço do Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos) divulgado nesta quarta-feira revelou que 95% das 704 negociações salariais acompanhadas pelo órgão em 2012 conseguiram aumento real de salário --isto é, um reajuste superior à variação da inflação, medida pelo INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor) em 2012, que foi de 6,2%. Em 4% delas, o reajuste foi igual ao índice e apenas 1% teve reposição abaixo da inflação. Com o resultado, 2012 foi o melhor ano para o reajuste de salários desde o início da pesquisa do Dieese, em 1996. Além do aumento do número de reajustes reais, houve crescimento no volume. Enquanto em 2008 a maior parte dos reajustes acima da inflação estava na faixa entre 0,01% e 2%, em 2012 eles se concentraram na faixa de 1% a 3%. Aumentos superiores a 4% acima do INPC somaram 8% do total das negociações. Em média, o aumento real conseguido pelos trabalhadores foi de 1,96% acima do índice do INPC em 2012. O setor industrial foi o que teve maior número de aumentos acima da inflação: 97,5% das negociações conseguiram aumento real e nenhum salário teve reajuste abaixo da inflação. No setor comercial, o índice foi de 96%, enquanto no de serviços, 90%. Segundo análise do Dieese, houve uma desaceleração na tendência no segundo semestre. Isso se deve, em parte, à consolidação dos dados econômicos que apontavam um crescimento econômico baixo em 2012 --que desembocou em um crescimento do PIB de apenas 0,9%-- e no aumento das taxas de inflação do INPC, o que tende a limitar as possibilidades de ganho real pelos trabalhadores. Para 2013, o Dieese vê uma situação econômica positiva, com uma taxa de juros baixa e câmbio favorável, que dá competitividade às exportações e inibe a importação. O órgão diz que o crescimento do PIB já gira em torno de 2,4% e prevê um crescimento 3% a 4% no ano que vem. Fonte: Folha On line



Informativo CNTRV

Cadastre-se e receba periodicamente
nossos boletins informativos.