Com o discurso recheado de balela do presidente Michel Temer (MDB) e seus aliados senadores, deputados e companheiros de pensamento ideológico, de que a Reforma Trabalhista ia gerar emprego, nosso país está em meio a um verdadeiro caos. Antes a culpa era jogada em cima da esquerda política, tendo o Partido dos Trabalhadores (PT) como alvo principal à corrupção que acometeu o Brasil na última década. Seria inapropriado não enxergar os grandes rombos nas contas públicas, mas seria mais inapropriado ainda dizer que isto ocorreu porque Lula e Dilma estavam no governo.
Um bom e claro exemplo é a reforma trabalhista que entrou em vigor no começo de novembro do ano passado, com a promessa da Fazenda de gerar mais de seis milhões de empregos. Ora vejam, caros(as) leitores(as), a ironia desta afirmação de recuperação econômica do país: segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED), logo após a entrada em vigor da reforma trabalhista o Brasil teve uma queda acentuada no número de empregos formais. No mês de novembro de 2017, o saldo foi de -8.530 empregos formais. No mês seguinte, o saldo foi de -339.381, o pior resultado de todo o ano.
O Instituto de Geografia e Estatística (IBGE), também apontou que o índice de desemprego no Brasil subiu em janeiro de 2018 para 12,2%, atingindo um total de 12,7 milhões de pessoas desempregadas. Além disso, dados apontam que os empregos sem carteira assinada aumentaram em quase dois milhões de pessoas em relação ao ano passado, com pessoas trabalhando por conta própria em função do crescimento do trabalho informal.
O mais engraçado é perceber que mesmo com estes dados alarmantes atingindo a população de menor índice econômico, ainda existem pessoas que defendem o atual governo. Há que se levar em conta o tamanho da cegueira, pois é praticamente impossível não perceber que foi um grande golpe contra a classe trabalhadora o afastamento da presidenta Dilma Rousseff. Sem contar quem querem a todo custo prender o ex-presidente Lula, sem provas e sem moral nenhuma. Há que se rebelar, há que chamar os paneleiros e adoradores dos patos da FIESP. Todos podem se engajar na luta conosco, nunca é tarde para desaprender e levantar a cabeça na direção contrária, mas correta.
Avante povo de luta!