Nesta quarta-feira, 22, mais de 700 trabalhadores da construção e do mobiliário de João Pessoa, na Paraíba, se reuniram na sede do Sindicato em assembleia da Campanha Salarial 2018 cujas negociações se iniciaram há nove meses e até o momento não houve avanço na pauta da categoria. Cida Trajano, presidenta da CNTRV e coordenadora do Macrossetor da Indústria da CUT, e Claudio Gomes, presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores da Construção e da Madeira, CONTICOM, participaram da mobilização que resultou na rejeição da proposta patronal e indicativo de greve a partir do dia 15 de outubro.
Retirada de direitos
Os trabalhadores e trabalhadoras da construção e mobiliário de João Pessoa lutam contra a retirada de direitos contida na proposta feita pelos patrões, baseada na reforma trabalhista. “O patronal quer acabar com cláusulas extremamente importantes na orientação dos direitos dos trabalhadores como a assistência do sindicato no momento da rescisão de contrato, o banco de horas, a diminuição da hora de almoço, o trabalho intermitente e, além disso, não há até o momento, proposta alguma relacionada ao reajuste salarial”, relatou o Sindicato em nota publicada em seu site.
A categoria aprovou na assembleia a imediata instauração do dissídio coletivo na Justiça do Trabalho e o indicativo de greve para o dia 15 de outubro.